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No novo governo do atual presidente, uma situação tem causado discórdia entre um dos principais grupos dos apoiadores do atual partido governante do país, que é o MST. Para o grupo dos sem terras, os assentamentos são contados a partir de novos lugares, com novas famílias. Já para o atual governo, conta também as famílias que já estão assentadas, com a regularização das famílias em lotes já ocupados. Portanto, a conta entre governo e MST não tem batido.

Um dos membros do movimento dos Sem Terras alegou que regularização seria sobre aquilo que já existe, sendo portanto que nenhuma terra nova havia sido distribuída a eles no ano de 2024.

Outro membros apoiadores do partido do PT também tem relatado suas queixas com o não cumprimento das promessas feitas ao grupo pelo atual presidente.

De acordo com o diretor da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra) os novos assentamentos são cada vez mais difíceis se acontecer, pois a desapropriação de terras passa por leis rígidas feitas pelo Congresso Nacional. Hoje seria mais viável a compra de novas terras, do que a desapropriação delas. Contudo, o valor de grandes fazendas exige um orçamento bilionário, não sobrando recursos para essa finalidade.

FONTE: https://reporterbrasil.org.br/2025/01/governo-assentado-71-mil-familias-2024-mst-contesta/

FOTO: CANVA